8.25.2007

Correspondência

Para compensar um pouco minha rabugentice - a teimosia em não abrir pra comments - vou postar aqui um dos e-mails mais bacanas que já recebi de um leitor:

Li tuas divagações sobre arte e vida e gostei muito. escreve bem, muito bem. dá gosto te ler. no dia seguinte do lançamento comprei teu livro. li. devorei tuas palavras, teus sentimentos escancarados. li sem descanso, sem compromisso, sem limite. até o fim. me apaixonei por tua paixão, tua chama, tua solidão, tua descrença, tua crença ferrenha, tua revolta e tua multidão de sentires. teu livro é um grito de vida prenhe, um sol, "imensa gravidez celeste". e, como você teceu no teu livro; ao longo dos séculos, somos assim, humanos, demasiadamente humanos. mas será que você é como helmut, meio anjo de win wenders? meio anjo meio demônio, daqueles seres que mergulham nas profundezas da alma humana? tua "subjetividade é subjetiva demais"? ivan, parabéns. teu livro provoca sensações/reflexões. é palpável teu desejo, teu tesão, vida, morte, sofrimento, solidão e esperança. parece um gozo que leva ao saber-tudo, e conclui a beleza do não-saber. belo grande livro.

Ana Paula Gomes

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