Conto inédito no site Germina!
É só clicar, espero que gostem.
Abraços
10.27.2009
10.19.2009
Fuga
Arte é vazão
Mata e mete
Mas remete
É remissão
Arte é alusão
Conduz ao pó
Mas é polida
É ilusão
Arte é parte
É o que te parte
É contraparte
Não é lição
É especular
Espetacular
Experiencial
Especulação
É fuga em lá
Nem maior
Nem menor
- ar te insufla -
Sem salvação
Mata e mete
Mas remete
É remissão
Arte é alusão
Conduz ao pó
Mas é polida
É ilusão
Arte é parte
É o que te parte
É contraparte
Não é lição
É especular
Espetacular
Experiencial
Especulação
É fuga em lá
Nem maior
Nem menor
- ar te insufla -
Sem salvação
10.12.2009
Último Dia das Crianças
Não sei exatamente quando, mas está decidido: este blog não completará mais um ano de atividade. Talvez eu comece outro, mas não quero assinar como L'enfant Le terrible por muito mais tempo.
Estou perto dos 30 anos, querendo fazer mestrado, cansado de não ser levado tão a sério quanto mereço, e acima de tudo, cansado da infantilidade das pessoas - quase todas.
Terrível, continuarei sendo, mas já não sou um principiante. E é preciso deixar claro para os outros que meu pensamento é maduro, e a alcunha tá começando a atrapalhar. Fazia mais sentido quando eu me orgulhava dos meus textos como um moleque vibra com sua rebeldia, mas isso já não basta. É preciso crescer, fazer com que as palavras atinjam um público vasto e interessado. Contra a corrente eu estou há muito tempo e sempre causarei incômodo, mas se tenho algo a dizer, quero mais é ser ouvido e que minhas ações ecoem.
Antes de parar o blog, no entanto, vou me despedindo com ousadia. Dizem que até os 30 anos determinamos nossa personalidade, então vou fazer o possível para mostrar envergadura, para avançar o máximo que puder e marcar posições. Quero lembrar de L'enfant le Terrible como programa resumido do que desenvolverei ao longo de toda a vida. Se eu mantiver a jovialidade - e, me arrisco a dizer, a novidade - do que esbocei aqui, me darei por satisfeito, terei sido um artista e um pensador pertinente. A partir de agora, tenho no máximo um ano para juntar minhas sementes. O tempo é curto: cada post deve ser um rito de passagem.
Estou perto dos 30 anos, querendo fazer mestrado, cansado de não ser levado tão a sério quanto mereço, e acima de tudo, cansado da infantilidade das pessoas - quase todas.
Terrível, continuarei sendo, mas já não sou um principiante. E é preciso deixar claro para os outros que meu pensamento é maduro, e a alcunha tá começando a atrapalhar. Fazia mais sentido quando eu me orgulhava dos meus textos como um moleque vibra com sua rebeldia, mas isso já não basta. É preciso crescer, fazer com que as palavras atinjam um público vasto e interessado. Contra a corrente eu estou há muito tempo e sempre causarei incômodo, mas se tenho algo a dizer, quero mais é ser ouvido e que minhas ações ecoem.
Antes de parar o blog, no entanto, vou me despedindo com ousadia. Dizem que até os 30 anos determinamos nossa personalidade, então vou fazer o possível para mostrar envergadura, para avançar o máximo que puder e marcar posições. Quero lembrar de L'enfant le Terrible como programa resumido do que desenvolverei ao longo de toda a vida. Se eu mantiver a jovialidade - e, me arrisco a dizer, a novidade - do que esbocei aqui, me darei por satisfeito, terei sido um artista e um pensador pertinente. A partir de agora, tenho no máximo um ano para juntar minhas sementes. O tempo é curto: cada post deve ser um rito de passagem.
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